quinta-feira, 20 de setembro de 2007

BORBOLETA

Qual casulo quase seco
que parece padecer,
sou assim neste momento,
esperando envelhecer.
Estou presa às lembranças
de um passado bem distante.
Ouço o vento que balança
minha vida, qual gigante.
Estou sozinha no casulo
respeitando a natureza,
qual lagarta solitária
que ama a vida,
com certeza.
Ao final de cada ciclo
e um passado bem distante,
ganho asas coloridas
e a vida sigo adiante.

Um comentário:

meriam disse...

NEIDA, querida, as borboletas são tão leves... Os ciclos da vida são sempre belos, por mais doloridos que sejam. Neste teu novo nascimento quero ser tua amiga de infância e com poesia nas asas a tudo transcender.
Beijão,
Meriam